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O vinil está na Record.
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Grata Surpresa!

Por: DJ Ricardo Animal

Para quem achava que o disco de vinil estava obsoleto, as vendagens nos EUA em 2008 foram uma grande surpresa.

A indústria dos LPs cresceu 89% em relação à 2007.Apenas em território norte-americano foram vendidos 1,8 milhão de discos de vinil. Só a reprensagem do àlbum "Dark Side of The Moon" do Pink Floyd vendeu 10.200 unidades e a reedição de "Abbey Road" dos Beatles vendeu 16.500 peças. O Radiohead também vendeu 25.800 cópias do àlbum "In Rainbows".

Já na Inglaterra, as gravadoras nunca deixaram o vinil morrer, principalmente pela dificuldade em piratea-lo e pela qualidade sonora superior à da música digital (CD).

Artista de renome do cenário nacional como Caetano Veloso e Lenine voltaram a lançar seus trabalhos em LPs. As grandes livrarias do Brasil começaram a investir novamente nos discos de vinil. Algumas como a Livraria Cultura já tem uma sessão para os discos importados em suas lojas e vendem também por meio do seu site.

Bob Ludwig, famoso engenheiro de masterização que já trabalhou com o "Nirvana"explicou que a maior razão da volta do vinil é a desilusão com o som do CD e do MP3: "Com o vinil, a amplitude do som é mais precisa e mais quente. O MP3 pega 90% da música e joga fora.

Na medida que o CD foi substituído por uma mídia ainda mais prática e compacta para se ouvir no dia-a-dia, que é o MP3: os fãs de música passaram a buscar o vinil, que vem com fotos grandes e melhor qualidade de som.

O CD não é a melhor mídia para quem quer ouvir um bom som, não tem o charme do bolachão e nem dá o prazer de poder manipular em suas mãos o disco, colocar a agulha na faixa e assim degustar a música.Curtir as capas e saber mais informações nos encartes.


Disco de vinil é cultura e quem é apaixonado por ele não troca jamais.

                           Longa vida ao Vinil! 

 

Para rodar na vitrola

Por Mari Nobre

Eles têm lado A e lado B, e, por isso, nos obrigam a levantar da cadeira, se quisermos ouvi-los por inteiro. Têm um chiado gostoso na hora em que colocamos a agulha cuidadosamente sobre seus sulcos, e uma qualidade sonora excelente! Este é o bom e velho vinil. Que voltou mais moderno do que nunca!


O disco de vinil, ou LP (Long Play), surgiu no ano de 1948, substituindo os antigos discos de goma-laca, de 78 rotações, e foram comercializados até meados de 2001. Com o surgimento dos compact discs (CDs), que prometiam maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, os LPs foram desaparecendo. E assim muita gente se desfez de coleções de discos enormes, para a alegria dos donos de sebo!


Mas, para aqueles que acham que se livraram de um monte de quinquilharia, eu tenho uma má notícia: o vinil não morreu não! Isso é o que informa a BPI, a Indústria Fonográfica Britânica. O vinil está voltando. As vendas dos singles aumentaram em 87,3% nos últimos três anos.


E isso faz a alegria dos audiófilos de plantão, que alegam que o LP armazena as informações de áudio mais fielmente que o CD. Eu prefiro os bolachões pelo quê nostálgico que carregam e por suas capas, que são uma forma de arte que se perdeu com o tempo...